quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Fim do RBD e ausência de integrantes no último show em SP

Às oito horas da noite de terça (9), horário marcado para o início do show do RBD em São Paulo, a banda que acompanha o sexteto mexicano ainda passava o som no palco do HSBC Brasil, mas o barulho da platéia já era de enlouquecer. A bagunça continuou pelas duas horas seguintes, quando finalmente, às 22h, os integrantes deram o ar da graça para a segunda parte de sua “Turnê do Adeus” no Brasil. O grupo se apresenta ainda nesta quarta (10) no Rio de Janeiro.

Na porta da casa, um cartaz da produtora do evento comunicava a ausência de Alfonso Poncho e Maite Perroni. Enquanto ela já havia faltado a algumas apresentações no Brasil por causa da gravação de uma novela, ele não pôde comparecer devido a problemas com o vôo que vinha do México, segundo explicações da colega Anahí. De resto, o repertório teve canções dos quatro álbuns de estúdio, de “Rebelde” (2004) a “Empezar desce cero” (2007).

“Não gostei muito, porque só soube que eles não viriam na hora em que cheguei”, lamentou a estudante de 14 anos Cíntia Lacerda, que tinha os nomes dos integrantes escritos no braço com caneta. “Fiquei decepcionada. Como vamos dar adeus à banda se a banda toda não veio?” Mesmo assim, ela era uma das cerca de três mil pessoas que optaram por não pedir o dinheiro de volta e se contentar com o quarteto formado por Anahí, Dulce Maria, Christian e Christopher.

Mais conformadas, as irmãs Patrícia e Suelen Cristina Ramos, 16 e 21 anos, respectivamente, acompanham o RBD desde o início e foram ao primeiro show do grupo em 2006. “Fiquei triste porque o Poncho não veio, mas ainda tem o Christopher”, disse a mais nova. “É chato a banda acabar, mas os DVDs servem para matar as saudades”, ponderou a mais velha. As duas foram ao show porque tinham ganhado os convites.

“Queria que eles continuassem com o grupo, mas é complicado, cada um quer fazer uma coisa”, comentou, compreensiva, a estudante de administração Talita Ramos Martins, de 19 anos. “A Anahí poderia partir para a carreira solo, porque de todos ela é a que canta melhor.”

O analista de sistemas Raphael Chagas, 22, namorado de Talita, foi um pouco mais longe: “O fim do RBD é uma jogada de marketing. Acho que o grupo vai acabar voltando.”

0 comentários:

Arquivo do blog Celebridades